O famoso aplicativo de música, Spotify, tem sofrido acusações de criar faixas sob o nome de artistas falsos para integrarem suas populares playlists. Isso daria à plataforma a oportunidade de expandir sua oferta musical pagando menos royalties ou aumentando seu faturamento. Isso porque o próprio Spotify também poderia ser o detentor dos direitos fonográficos.
De acordo com a reportagem da Folha S. Paulo, o assunto começou a ser comentado no site Music Business Worldwide no ano passado e recuperada pela “Vulture” nesta semana, parte do fato de que alguns artistas têm suas poucas faixas muito reproduzidas na plataforma, mas não possuem registros fora dela, como sites oficiais, perfis públicos em redes sociais.
Ainda segundo a Folha de S. Paulo, a empresa foi procurada e negou a prática. “O Spotify não tem e nunca criou artistas ‘falsos’ para incluí-los em playlists”, afirmou em um comunicado. O Spotify assegura que já pagou mais de US$ 5 bilhões a artistas e detentores dos direitos das músicas desde o seu lançamento, em 2006.