Enquanto o processo de privatização dos Correios não se inicia, a empresa pública de correspondência tem vendido alguns dos seus imóveis, sem fazer alarde. Desde o mês de setembro, quando começou nova rodada de oferta para empresa, foram nove imóveis vendidos.
Por ora, somente pequenos imóveis residenciais, comerciais e terrenos estão sendo vendidos. A joia principal da empresa é o prédio de 42 mil m² de área construída no bairro nobre da Pituba, em Salvador, que está orçamentada em mais de R$ 200 milhões e ficou encalhada na última tentativa de venda, mas que deve retornar à prateleira em breve.

Das vendas registradas desde o mês de setembro, o bem mais valioso foi um imóvel comercial de 582 m² em Foz do Iguaçu (PR) por R$ 910 mil. E, o mais barato, foi um terreno de 140 m² por R$ 190 mil em Brasília. A expectativa é arrecadar mais de R$ 340 milhões ao todo.
Estão agendadas mais de 25 licitações, que irão ser abertas entre esse mês e o próximo, de acordo com o levantamento feito pela coluna Painel S.A. da Folha de São Paulo apurada nas publicações dos Correios.
A lista tem ainda um terreno de quase 50 mil m² em bairro residencial de São José do Rio Preto por R$ 30 milhões. Por quase R$ 13 milhões, tem também um prédio comercial de seis andares, desocupado e degradado, no centro da capital paulista, com débito de IPTU em torno de R$ 1,5 milhão. Informações da Agência Brasil





