Nesta quarta-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) anunciou a criação de um comitê para a coordenação das ações de enfrentamento à pandemia de Covid-19.
Ele afirmou que o comitê irá reunir o governo federal, os governadores e o Senado Federal. “Da nossa parte, um comitê que se reunirá toda semana para redirecionar o combate ao coronavirus”, afirmou.

Bolsonaro disse que a reunião foi marcada pela “unanimidade, a intenção de nos dedicarmos cada vez mais à vacinação em massa no Brasil”. Por outro lado, voltou a falar que discutiu na reunião o tratamento precoce contra a Covid-19.
As falas ocorreram após reunião na manhã desta quarta-feira (24) no Palácio do Alvorada com os presidentes da Câmara e do Senado, respectivamente Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), ministros, governadores e representantes de outros poderes. O intuito era discutir ações de enfrentamento à pandemia da Covid-19.
Em uma tentativa de concertação com outros Poderes e governadores, o encontro era apontado por parlamentares como a “última chance” de Bolsonaro. Em caso de fracasso, por culpa do presidente da República, prometem elevar ainda mais a pressão para a instalação de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a atuação do governo no enfrentamento à pandemia.
Às vésperas do encontro, o presidente realizou um pronunciamento em rede nacional de rádio e TV na noite desta terça-feira (23) afirmando que 2021 seria o “ano da vacinação dos brasileiros”.
O presidente mentiu ao falar que, “em nenhum momento, o governo deixou de tomar medidas importantes para combater o coronavírus como para combater o caos na economia”. Nos últimos 12 meses, Bolsonaro minimizou a pandemia, provocou aglomerações, falou contra o uso de máscaras e brecou negociações de imunizantes.
O pronunciamento foi feito no pior dia da pandemia no Brasil, quando foram registradas 3.158 mortes por Covid-19 no país. Com informações da Folhapress





