Os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) em Pernambuco permaneciam em nível de estabilidade, com leves oscilações, até a semana epidemiológica de número 50, que compreende o período de 12 a 18 deste mês.
No entanto, na penúltima semana do ano, a 51ª, que terminou no sábado (25), o número de pessoas com quadro de Srag subiu, com um aumento de 54% em relação aos sete dias anteriores.

Na 50ª semana, foram notificados 366 casos de Srag, condição que pode ser causada por diversos agentes (como coronavírus e influenza). Na semana seguinte, a 51ª, o número pulou para 566 casos.
Dessa forma, Pernambuco volta ao patamar de julho (em relação a números absolutos de Srag) e interrompe uma sequência de semanas de estabilidade. O quadro coincide com o aumento expressivo de pessoas com diagnóstico de gripe no Estado.
Por meio de nota, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) informa que, há pouco mais de uma semana, vem notando o aumento de doenças respiratórias no Estado.
“Também foram diagnosticadas laboratorialmente as primeiras ocorrências da influenza A (H3N2), doença sazonal e que vem acometendo diversas regiões brasileiras. Por isso, nesta última semana, foi divulgada nota técnica e realizada capacitação com a rede de saúde para reforçar as informações sobre a influenza, importância da notificação dos casos de síndrome respiratória aguda grave (srag) e diagnóstico diferencial com a covid-19, inclusive por meio das análises laboratoriais pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-PE)”, diz a SES.
Essas ações, ressalta a secretaria, têm tornado a vigilância mais sensível, o que é indispensável para monitoramento dos casos e dos vírus em circulação no Estado.
Ademais, a SES frisa que as ocorrências de srag causadas por covid-19 vêm se mantendo estáveis nos últimos dias. “Mesmo assim, a secretaria continua reforçando a testagem dos doentes respiratórios para o vírus, inclusive com teste rápido, e também realizando análise laboratorial pela técnica de RT-PCR para outros agentes, como a própria influenza, para verificar qual está predominando”, disse.
A SES ratifica também na nota, que está vigilante e reforça a importância da população manter as medidas de higiene e não farmacológicas, como o uso de máscara e higienização das mãos, com o objetivo de evitar novos adoecimentos.
“As pessoas que adoecerem devem manter o isolamento e podem entrar em contato com o Atende em Casa para buscar orientações de como proceder”, orienta a secretaria. Informações do JC Online
Leia também: