Nesta terça-feira (24), o plenário do Senado aprovou a renovação do mandato como procurador-geral da República de Augusto Aras, que ficará no cargo por mais dois anos.
A recondução de Aras para o posto foi aprovada com os votos a favor de 55 senadores. Outros 10 parlamentares votaram contra a indicação e um se absteve.
Aras não encontrou grandes resistências entre os senadores para conseguir a aprovação do seu nome. Na sabatina à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, também nesta terça (24), Aras agradou os parlamentares ao criticar a atuação das antigas forças-tarefas, sobretudo da Lava Jato.
“As forças-tarefas como modelo de investigação e de acusação geraram disfuncionalidades a partir da pessoalização, o que gerou distorções, gerou uma certa criminalização da política para manter permanentemente os alvos em estado de atenção”, criticou Aras.
Ele mencionou ainda que a instituição de Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaecos) deu mais credibilidade à atuação do Ministério Público Federal (MPF) diante desses delitos.
“Hoje, nós temos os Gaecos não só estruturados e organizados, mas com recursos financeiros submetidos à prestação de contas. Isso é bom para os colegas que trabalham investigando, isso é bom para o cidadão investigado, porque cria um sistema de responsabilidade e acaba com o personalismo”, ressaltou. Informações do Diário de Pernambuco
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