Já se passou mais de um mês que houve a interdição do setor de odontologia do Hospital Agamenon Magalhães, em Serra Talhada.

O Portal Nayn Neto, foi até a unidade hospitalar e conversou com o setor da recepção e informou que ainda permanece interditado e não há previsão para retorno dos atendimentos.
Na oportunidade, entrou em contato com o Fiscal do Conselho Regional de Ortodontia – CRO, Anderson Candeia, e atualizou informações sobre o caso.
“Não teremos outra alternativa, caso nada tenha sido sanado. De imediato o caso será enviado ao Ministério Público Estadual para serem tomadas as medidas necessárias”, contou.
Alguns populares também reagiram sobre o caso, “um absurdo, eu pago imposto pra quê. Queremos transparência e ser tratado como gente, um hospital de alto porte como o Hospam, e tendo salas fechadas? Se cada sala fechada, fosse tirado uma parte do salário do diretor, aposto que estaria todas abertas e funcionando em seus cargos.” questionou, André Rodrigues, popular.
MINISTÉRIO PÚBLICO SE PRONUNCIA..
O Portal NN, entrou em contato com Rodrigo Amorim, promotor do Ministério Público de Serra Talhada e informou que, “Ainda não tenho conhecimento dos fatos apresentados. Assim que protocolada a denúncia no Ministério Público será feita a análise jurídica das melhores medidas a serem adotadas para o caso”.
Motivo da interdição

O setor interditado estava voltado exclusivamente para a realização de atendimentos de urgências odontológicas, cujas irregularidades encontradas, dentre outras, comprometem consideravelmente a execução de tais procedimentos. São elas:
- Quantidade e opções limitadas de anestésicos (não se encontrou, por exemplo, anestésicos com vasoconstritor não adrenérgicos, indicados para pacientes acometidos de diabetes e hipertensão);
- Ausência de insumos básicos, como tricresol, eugenol e otosporin;
- Falta de revelador e fixador radiográficos para produção de raios-x dentários;
- Inexistência de peças de mão (motorzinhos);
- Quantidade insuficiente de espelhos clínicos (apenas dois, os quais de tamanho infantil e em péssimo estado para uso);
- Compressor com defeito e sem funcionar (tal aparelho é responsável por movimentar equipamentos fundamentais da cadeira odontológica.
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