O sonho de conquistar uma vaga no serviço público pode se tornar realidade no próximo ano, informa a reportagem do Diário de Pernambuco. Em 2012, os concurseiros devem contar com grandes seleções para todo o país. A Petrobras, por exemplo, pretende contratar 14 mil novos funcionários até 2016. No próximo ano são esperadas, no mínimo, duas seleções da estatal com vagas em todo o Brasil. Outro órgão federal, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) promete, enfim, lançar o concurso com 1,8 mil vagas. No caso do INSS, o salário médio é de R$ 3,5 mil.
“O próximo ano deve ser melhor que 2011 no quesito concurso”, destaca o professor Flávio Ferreira. Segundo ele, os concursos na área de segurança podem surpreender pelo número de vagas. “Com a Copa de 2014, os governos devem investir mais nesta área por conta dos turistas. O país não pode fazer feio”, comenta. O professor tem razão. Só a Polícia Rodoviária Federal (PRF) pretende convocar 4,5 mil novos funcionários até 2014.
“Em Pernambuco, apesar de não ter nada concreto ainda, podemos esperar concursos para bombeiros e policiais militares”, prevê Flávio. Já o coordenador pedagógico do Nuce, professor Cícero Roseno, destaca que “concursos de luxo”, como o do Tribunal Regional do Trabalho de Pernambuco (TRT-PE) podem ser esperados em 2012. “Acredito que eles devam lançar o edital ainda no primeiro trimestre.”
Roseno lembra também que a área de finanças, no ano que vem, será recheada de superconcursos. A Caixa Econômica Federal, por exemplo, declarou que pretende contratar 5 mil novos funcionários até dezembro de 2012. A previsão é que o banco realize um grande concurso no próximo ano. “O Banco do Brasil também pode fazer uma seleção. É bom ir se preparando”, avisa o coordenador do Nuce, lembrando que os candidatos devem procurar antigos editais e estudar os conteúdos antes da abertura do concurso.
De acordo com o professor Flávio Ferreira, mesmo com tantas oportunidades o candidato deve focar numa área específica. “Um concurseiro que se prepara para uma prova na área de segurança não deve ficar arriscando fazer concursos na área de tribunais. A rotina fica pesada e ele corre o risco de não ficar preparado para nenhuma área”, argumenta.
11H