O Ministério Público de Pernambuco solicitou reformas estruturais de emergência na Cadeia Pública de Serra Talhada. De acordo com a Promotoria de Defesa da Cidadania da cidade, denúncias feitas pela Vigilância Sanitária constataram a impossibilidade de haver a ressocialização dos detentos em um ambiente insalubre. A recomendação foi enviada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos.
De acordo com os relatórios da Vigilância Sanitária, o descaso com a cadeia pública chegou ao limite de não proporcionar alimentação e saúde aos detentos. Foram constatados mofos nas paredes internas causadas por vazamentos nas caixas d′água, nas salas de revisão de alimentos e dormitórios dos policiais de plantão sem condições de higiene, ausência de extintores de incêndio no prédio e sistema hidráulico em situações precárias. Além disso, os sanitários não têm as mínimas condições de funcionamento. Ferrugens estão deteriorando as grades da celas – que já estão superlotadas.
Outra grave denúncia feita pela Vigilância Sanitária revelou que a caixa d`água da unidade carcerária estava descoberta – descuido que facilita a proliferação do Aedes Aegypti. A existênci de esgoto à céu aberto e restos de alimentos nos pátios também foram constatadas pelas equipes fiscalizadoras.
O 14º Batalhão de Polícia Militar solicitou que fossem providenciados utensílios como colchões novos, fugão, geladeira e aparelho de ar condicionado para o alojamento dos responsáveis pela guarda tendo em vista que não há agente penitenciário na cadeira pública da cidade. (Do Diário de Pernambuco)
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