Imagens enviadas para nossa redação pela Assessoria de Comunicação da Articulação no Semi-Árido Brasileiro (ASA Brasil) impressionam e entristecem a população do semiárido pernambucano. As cisternas que o Governo Federal distribuiu, dando garantia que durariam pelo menos 15 anos, não suportaram três meses de intenso sol e chuvas no município de Cedro, distante aproximadamente 52,5 km de Salgueiro.
A denúncia feita por Roberto Malvezzi foi enviada nesta segunda-feira (05) para a redação do Blog Alvinho Patriota por Assis Menezes, do Departamento Financeiro da NEPS de Dormentes. “O dinheiro público (cinco mil reais cada cisterna), os resíduos, a decepção das famílias, tudo faz parte do lixo despejado pelo governo federal no semiárido. Quem será responsabilizado?”, questiona Malvezzi. “Antes se diziam que no Brasil não há memória. Mas, hoje, cada celular é uma câmara fotográfica e a rede de internet põe no mundo o que se quer. Portanto, a vigilância será permanente.”
Roberto lembra que o Governo Federal recuou e concordou em refazer o contrato com a ASA para continuar a sociedade na convivência com o semiárido. Destaca também que o governo reduziu de 300 mil para 60 mil, o número de cisternas de plásticos que serão distribuídas para os municípios nordestinos através do ‘Programa Água para Todos’, mas classifica como ‘lixo plástico’ as cisternas que estão sendo enviadas para os municípios de todo o Nordeste. (De Alvinho Patriota)
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