Na noite deste domingo (30), o Conmebol anunciou que a Copa América não será mais realizada na Argentina.
De acordo com informações da entidade máxima do futebol sul-americano, outros países se ofereceram como sede do evento, cujo futuro será definido “em breve”.

“A Conmebol informa que, em atenção às circunstâncias presentes, resolveu suspender a organização da Copa América na Argentina. A Conmebol analisa a oferta de outros países que mostraram interesse em abrigar o torneio continental. Em breve serão anunciadas novidades nesse sentido”, afirmou a confederação em uma publicação.
O torneio que está programado para o período de 13 de junho a 10 de julho, prorrogado em um ano pela pandemia da Covid-19, deveria ter duas sedes pela primeira vez em seus 105 anos de história, dividindo partidas entre a Colômbia e a Argentina.
No entanto, no último dia 20 a Conmebol anunciou que a Copa América 2021 não seria mais realizada na Colômbia, que vive uma onda de grandes protestos populares, mas manteve o evento na Argentina.
Em comunicado à época, a entidade assegurou a realização do evento e informou que anunciaria “nos próximos dias” a localização dos jogos previstos para ocorrerem no país.
A decisão foi tomada após o ministro dos Esportes da Colômbia, Ernesto Lucena, solicitar à Conmebol que o torneio fosse adiado para novembro para que os torcedores pudessem frequentar os estádios.
No dia 18 de maio, o presidente da Argentina, Alberto Fernández, havia proposto que seu país organizasse sozinho a Copa América, indicando a crise política, econômica e social que atravessa a Colômbia.
Na última quarta-feira (26), após a retirada da Colômbia como sede, a Conmebol solicitou à Argentina que sediasse sozinha a Copa América.
“O governo argentino apresentou à Conmebol um protocolo rígido para a Copa América 2021 ser realizada no país”, afirmou a Conmebol em um comunicado após um encontro entre o presidente da Argentina, Alberto Fernández, e o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez.
A entidade acrescentou ainda que a proposta permaneceria “sob estudo rigoroso” de autoridades do Ministério da Saúde da Argentina, que vive um crescimento no número de casos de Covid-19 e o risco de um colapso em seus hospitais.
Neste domingo (30), no entanto, a entidade oficializou a retirada do país como sede do evento. Com informações da Reuters e da Agência Brasil