Segundo o processo, Teixeira recebeu US$ 13 milhões (em valores atualizados) entre 1992 e 1997 da ISL, enquanto Havelange ganhou US$ 1 milhão (também em valores atualizados) em 1997 da empresa de marketing em troca de vantagens no processo de venda dos direitos de transmissão da Copa do Mundo.
Em nota oficial divulgada no seu site, a Fifa comemorou a decisão dos nomes dos envolvidos terem se tornado públicos e da confirmação de que a entidade não está diretamente envolvida com o escândalo, nem o seu atual presidente – Joseph Blatter -, mas “apenas dois dirigentes estrangeiros”.
Nesta quarta-feira, o Supremo Tribunal da Suíça decidiu que a liberação dos documentos, solicitados por órgãos de imprensa sobre a investigação criminal, encerrada em maio de 2010, eram de interesse público. Quando o caso foi finalizado, os dirigentes envolvidos, que agora se sabe que são Teixeira e Havelange, pagaram 5,5 milhões de francos suíços sob a condição dos seus nomes não serem revelados.
Inicialmente, a Fifa ajudou com a manutenção dos documentos em anonimato, mas decidiu abandonar o caso no final de 2011. A decisão do tribunal foi publicada no site oficial da entidade nesta quarta-feira. O documento possui 42 páginas e detalha os pagamentos feitos a Havelange e Teixeira pela ISL. (Agência Estado)