Após deixar claro que o cartão vermelho que o presidente Jair Bolsonaro ameaçou dar nesta terça-feira (15) não era para ele, Paulo Guedes, ministro da Economia, destacou numa live, durante o evento Painel Telebrasil 2020, que a retomada do país em V é uma realidade e que a inflação dos alimentos e do material de construção é reflexo de maior consumo pelas classes beneficiadas pelo auxílio emergencial. “Prestem atenção nos sinais e não na barulheira”, afirmou.
“Quando eu falava que a retomada do Brasil seria em V, diziam que era otimismo. Agora é realismo, porque a economia está voltando em V, reagiu bem às medidas e à prorrogação do auxílio emergencial”, afirmou. “Além disso, tem R$ 37 bilhões entrando do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), mais R$ 100 bilhões em crédito. A economia vai ser empurrada fortemente neste fim de ano. Já está reagindo bem”, assinalou.

Para o ministro, como o auxílio foi forte e houve extensão durante mais quatro meses, além do crédito e do FGTS, houve enxurrada de dinheiro concentrada nos mais frágeis. “A pauta de consumo dos mais vulneráveis é alimento e tentar fazer a construção da sua casa. Está havendo um boom de construção na baixa renda e nos supermercados. Os mais pobres estão comprando, estão melhorando a condição de vida”, ressaltou.
Guedes reconheceu que há também efeito das exportações dos alimentos e a alta do dólar na inflação. “Mas vem uma supersafra pela frente. Abrimos as importações com tarifa zero, portanto essa alta é temporária. É um problema transitório. Inflação é quando a alta de preços é generalizada”, explicou.
“O preço do arroz está subindo porque eles estão comprando mais – todo mundo está comprando mais. Ademais, tem as exportações e subiu o dólar também”, argumentou o ministro da Economia, durante live. Via Diário de Pernambuco
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