Um inquérito aberto desde 2011 levou um homem à prisão, na Ilha de Itamaracá, na noite da última sexta-feira (02). Acusado de estuprar a enteada, dos 6 aos 11 anos, e ainda a própria filha – dos 5 aos 12 anos-, o criminoso só foi preso, agora, por falta de provas anteriormente. Sua enteada foi responsável pela denúncia e desde o ano passado vem tentando provar a culpa do padrasto, confirmada há pouco tempo por depoimentos de vizinhos. Policiais da delegacia de Itamaracá investigam o caso há 30 dias.
Os estupros começaram no ano 2000, quando a enteada do acusado tinha apenas 5 anos. Eles moravam na mesma casa, com a mãe da criança e ainda com a filha de outro casamento do rapaz. Após cinco anos de abuso sexual a mãe da menina separou-se do acusado, deixando ainda a filha dele sob seus cuidados.
A criança de cinco anos sofreu abusos durante sete anos. Ela chegou a relatar que colocava várias panelas em volta da cama para que alguém escutasse quando o pai ia procurá-la. A comunidade, que ficou interada sobre o que vinha acontecendo após a abertura do inquérito, revoltou-se contra o acusado e chegou a queimar a residência dele. Com a polêmica sobre o caso, duas vizinhas prestaram depoimentos decisivos.
O homem, que não pode ter o nome divulgado, foi preso por volta das 18h, em Olinda, no seu trabalho e negou as acusações em depoimento. Ele foi encaminhado para o Centro de Triagem (Cotel) e responderá ao crime de Estupro de vulnerável com agravantes, por se tratar da enteada e da filha.
11H