A polícia está investigando se o travesti Mateus Vieira, de 21 anos, que morreu em Goiânia, foi mais uma vítima da enfermeira suspeita de aplicar lubrificante de avião nos pacientes.
Ele morreu de parada cardíaca em Goiânia, mas fez a aplicação em Osasco, na Grande São Paulo, onde morava. Vieira fez aplicações com a mesma substância usada pela enfermeira.
Uma das três vítimas da enfermeira no Rio teve alta do hospital da Polícia Militar, no centro do Rio, onde estava internada. As outras duas continuam internadas no hospital Albert Schweitzer, em Realengo, na zona norte.
Na segunda-feira (9), novas testemunhas serão chamadas para prestar depoimento sobre o caso.
A enfermeira fazia aplicações de silicone industrial nas nádegas das pacientes por R$ 1.800, o trabalho era feito em quatro sessões. De acordo com testemunhas, a propaganda era feita no “boca a boca”.
Na casa da suspeita, a polícia apreendeu frascos de soro, medicamentos, luvas, agulhas, fotos, receitas e diversos cheques. Ela foi presa na última sexta-feira (30), mas foi solta menos de 24 horas depois, após a Justiça acatar o pedido de liberdade.
A enfermeira responde por lesão corporal, exercício ilegal da medicina, falsificação, corrupção e adulteração de produtos destinados a fins medicinais ou terapêuticos.
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