Policiais militares e agentes do Corpo de Bombeiros continuam acampados na Assembleia Legislativa no Maranhão, neste domingo (27). Eles estão no local desde quinta-feira (24). Na próxima segunda-feira (28), a Polícia Civil também poderá aderir ao movimento.
A governadora Roseana Sarney não quis negociar a greve com a categoria no sábado (26). A posição do governo é que a negociação seja feita somente quando os agentes voltarem ao trabalho.
Os manifestantes esperaram que ela chamasse os representantes da greve para negociação, mas isso não aconteceu. Roseana conversou com líderes da Força Nacional e do Exército sobre a segurança no Estado. Ela informou que a greve dos policiais não deverá aumentar os índices de violência, já que policiamento está sendo feito pelo Exército.
Os militares querem aumento salarial de 30%. Entre outros itens na lista de reivindicações estão: modificações de critérios de promoção e reorganização do quadro de oficiais, implementação de jornada de trabalho de 44 horas semanais e eleição do Comandante Geral da Polícia Militar.
O Tribunal de Justiça considera a paralisação ilegal e deve multar os sindicatos das categorias em R$ 200 cada dia e por cada policial que aderir à greve. O Tribunal Militar deve mandar prender, na segunda-feira (28), os líderes do movimento caso a categoria não voltar ao trabalho.
Fonte: R7
11H