Élio Meneses Pacheco era chefe do Departamento de Eletrônica e Sistemas e foi assassinado com um tiro na cabeça
Sete dias depois de começar as investigações, a polícia conseguiu desvendar o assassinato do professor Élio Meneses Pacheco, chefe do Departamento de Eletrônica da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). De acordo com os policiais, o professor foi morto por três assaltantes. Um deles foi preso e confessou o crime.
Mário Pereira dos Santos (foto 2), de 22 anos, disse à polícia que ainda teve a ajuda de outras duas pessoas no crime. José Edenilson dos Santos (foto 3), de 19 anos, e um adolescente, que estão foragidos.
A delegada Gleide Ângelo, que comanda as investigações, explicou que o professor universitário procurava casa para comprar nos bairros da Iputinga e Cordeiro, no Recife. Num dos imóveis visitados, ele conheceu um homem que trabalhava como limpador de piscinas.
A delegada explicou que, o grupo planejou roubar o carro do professor, mas não matá-lo. Como temiam ser reconhecidos e facilmente identificados, eles decidiram assassiná-lo. “Segundo o preso Mário Pereira a intenção era apenas roubar o carro, mas quando chegaram no local e viram muitos objetos, decidiram roubar também. Eles só decidiram matar a vítima para não serem reconhecidos, ideia que veio do ‘matutu'”, contou a delegada.
No dia do crime, o grupo esperou o professor sair do prédio onde morava e fizeram a abordagem. A vítima foi colocada na mala do carro, enquanto os bandidos subiram no apartamento para roubar objetos.
ENTENDA O CASO
Élio Meneses Pacheco (foto 1), de 47 anos, era chefe do Departamento de Eletrônica e Sistemas da UFPE. Ele foi morto com um tiro na cabeça. O corpo do professor só foi localizado no dia 25 de março no Instituto de Medicina Legal (IML). Ele estava desaparecido desde o dia 16 de março. A polícia só tomou conhecimento do caso depois que colegas de trabalho estranharam a ausência do professor e registraram a ocorrência no dia 23 de março.
O carro de Élio Menezes foi encontrado todo queimado a 3,5 km de onde ele morava. Moradores da rua Francisco Cortez, no Cordeiro, onde o carro do professor foi localizado, ouviram dois tiros e depois viram o veículo em chamas. Na ocasião, eles não quiseram gravar entrevistas, mas informaram que o caso aconteceu entre a noite dos dias 16 e 17 de março.
11H