Nesta sexta (25), por volta das 10h00, cerca de 100 militantes do Movimento dos Sem Terra (MST), paralisaram o atendimento da Agência da Caixa Econômica Federal em Serra Talhada, com o objetivo de conseguir destravar a verba para construção de casas dos assentamentos e transferir a mesma para uma conta específica dos assentamentos, onde as obras foram iniciadas a cerca de quatro anos e a situação atual é a seguinte: no assentamento “Gilvan Santos”, em Serra Talhada, foram iniciadas a construção de 40 casas e apenas 17 estão prontas; no assentamento “Henrique Nogueira” de Mirandiba-PE, faltam ser concluídas 13 casas e no assentamento “Riacho do Navio” em Betânia-PE, faltam 107 casas serem construídas.
Segundo a liderança do MST, a verba já está depositada na conta da Caixa Econômica Federal e até a presente data, não se sabe o montante e o entrave burocrático para liberação da mesma, sendo essa a conversa que teriam com a Superintendência Regional da Caixa Econômica em Caruaru-PE.
Em entrevista ao Blog do Nayn Neto, o Coordenador Estadual do MST, FRANCISCO TERTO, acompanhado pelas lideranças locais: Francisco Gonçalves da Silva, Márcia Jordânia, Maria Cícera e Maria do Socorro Resende, informou que esse protesto é a nível estadual e visa tão somente buscar a liberação dos recursos para o término da construção das casas, uma vez que ainda falta ser liberada outra parte das verbas pelo INCRA, porém tal dinheiro só será liberado após a Caixa Econômica liberar a parte que lhe cabe.
Ainda segundo FRANCISCO TERTO, o protesto é oquestrado e simultâneo em todo estado, onde, além da Agência de Serra Talhada, mais quatro agências estariam com o atendimento interrompido por militantes do MST em Pernambuco, que seriam: 01 na Zona da Mata Norte, 01 em Petrolina, 01 na Região Metropolitana de Recife e a Superintendência Regional em Caruaru.
A Gerência da Caixa Econômica Federal de Serra Talhada não se manisfestou sobre o caso, apenas suspendeu o atendimento temporariamente ao público.
11H