Este foi o último de uma série de assassinatos em massa que abalaram o México ao longo dos últimos meses, muitos deles concentrados no norte do país, onde a gangue do tráfico de drogas Zetas travou uma guerra sangrenta pelo controle de rotas de contrabando.
O presidente Felipe Calderón apostou a sua reputação em combater as gangues do tráfico de drogas, ao enviar o exército para combatê-las pouco depois de assumir o posto em dezembro de 2006.
Desde então, no entanto, a violência aumentou, e mais de 50 mil pessoas foram vítimas do conflito.
A violência tem corroído o apoio ao partido conservador de Calderón, o PAN, que parece que provavelmente perderá o poder quando o México eleger um novo presidente em 1 de julho. A Constituição impede Calderón de buscar um segundo mandato.
O funcionário do governo em Nuevo Leon disse que as mortes pareciam ser obra de cartéis do tráfico de drogas e que uma mensagem do tipo havia sido deixada no local. Mas não estava claro quem era o responsável.
Os Zetas estão em um sangrento conflito com outras gangues, incluindo o cartel do Golfo.
Na última quarta-feira (9), 18 pessoas foram encontradas decapitadas e desmembradas perto da segunda maior cidade do México, Guadalajara.
Uma semana antes, os corpos de nove pessoas foram encontradas pendurados em uma ponte e 14 outros foram achados desmembrados na cidade de Nuevo Laredo, do outro lado da fronteira com o Texas. (R7)